tag:blogger.com,1999:blog-5107368548930881304.post8330677114487534275..comments2012-03-01T00:03:59.772-03:00Comments on ich liebe es: Efeito ColateralL.http://www.blogger.com/profile/07127394705837556255noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5107368548930881304.post-63043730637623256292008-02-19T22:08:00.000-03:002008-02-19T22:08:00.000-03:00Eu acho estranhamente prazeroso se perder em algum...Eu acho estranhamente prazeroso se perder em alguma coisa. Alguma coisa irreal, ou real demais pra alguém que não seja vc. O Delíro é uma espécie de sonho? Talvez seja também uma peça imaginária de uma realidade desejada. Mas o delírio tem um peso diferente (ou seria leveza?). Eu acho o delírio mais íntimo, mais seu. Como uma história que vc escreve só pra si, uma história com personagens reais e acontecimentos fictícios. Aquele lance de encenar a olhos ausentes. Talvez porque no íntimo todo mundo sabe que viver uma vida não é o bastante. Porque vc precisaria de umas 10 chances pra saber se deveria querer o que vc quer, se deveria escolher o que vc quis. Se a vida é injusta sob esse prisma, o Delírio é a salvação.<BR/><BR/>Eu acho saber demais um saco, sabe. Deve ser por isso que prefiro me escorar nessa pseudo-burrice. Pensar é vazio, saber é abstrato e eu acho a tábua da lucidez alguém que se entrega aos absurdos de ser o que é, pelo simples fato de ser o que é. Dá pra voltar atrás, por acaso? (...)<BR/>Pena que é tão atraente arranhar a superfície do pragmatismo. É aí que a gente se f***. Abstrações infernais. Porque o Delírio vira desejo e o desejo vira ideal e o ideal atingido a gente chama de felicidade. Mas o Delírio nunca vai nos levar lá. Exceto nos sonhos. Exceto na loucura.<BR/><BR/>Ou não. Eu falo de mim pelos cotovelos. Blá, blá, blá.<BR/><BR/>Einmal ist keinmal. Uma vez não conta, uma vez é nunca.<BR/><BR/>Influência? A insustentável leveza do ser.<BR/><BR/>Por hoje é só, ponto<BR/><BR/>.Anonymousnoreply@blogger.com