Uma vez eu conheci um cara.
Não, não conheci de verdade...
Uma vez eu não conheci um cara.
Pensei que conheci, ou fingi que conheci.
Ele era um alienígena e me fez rir.
Eu era uma alienígena e gostei.
E no meio de palavras sem sentido, resolvi que era hora de fugir.
Aproximação demais é algo que me faz querer fugir.
E fugir é um impulso como o de piscar os olhos. Faço sem sentir.
Sem perceber.
Um dia eu descobri que todas as pessoas que eu conheço e não conheço ao mesmo tempo, todas as pessoas das quais eu tentei fugir, são estranhos pra mim...
Não as que ignorei, pois o meu ignorar é diferente do meu fugir.
E pessoas são pessoas, estranhos são o caso à parte.
Pois só os estranhos conseguem me ver.
O cara vai ser meu eterno estranho, pois ele foi o que mais me viu.
E não viu.
E viu.
Sem perceber.
Sem saber.
Odeio meus estranhos.
Amo meus estranhos.
Não, não conheci de verdade...
Uma vez eu não conheci um cara.
Pensei que conheci, ou fingi que conheci.
Ele era um alienígena e me fez rir.
Eu era uma alienígena e gostei.
E no meio de palavras sem sentido, resolvi que era hora de fugir.
Aproximação demais é algo que me faz querer fugir.
E fugir é um impulso como o de piscar os olhos. Faço sem sentir.
Sem perceber.
Um dia eu descobri que todas as pessoas que eu conheço e não conheço ao mesmo tempo, todas as pessoas das quais eu tentei fugir, são estranhos pra mim...
Não as que ignorei, pois o meu ignorar é diferente do meu fugir.
E pessoas são pessoas, estranhos são o caso à parte.
Pois só os estranhos conseguem me ver.
O cara vai ser meu eterno estranho, pois ele foi o que mais me viu.
E não viu.
E viu.
Sem perceber.
Sem saber.
Odeio meus estranhos.
Amo meus estranhos.
Um comentário:
Que coisa mais estranha...
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