quinta-feira, setembro 06, 2007

O Nosso Amor a Gente Inventa

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver... Não.

Não pode ver
Que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu...

O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu...

[...]

Você podia ao menos me contar
Uma história romântica...

[...]


Hoje essa música esteve (está) o tempo inteiro na minha cabeça.
Ela é bem significativa, sabe?...
Escutá-la me faz organizar os pensamentos, e talvez seja isso que me deixa de mau humor.
Pois é quando eu vejo o quão desconexas são as idéias que eu tenho tido, que talvez certas coisas não vão dar certo, e que eu nem existo pra algumas pessoas.
Enquanto vivo em vários mundos, de outras.
Mas, como são as pessoas?
Elas são tão adoráveis.
Outras são tão indiferentes.
E aquele demônio que matou uma parte minha?
Ah, ele era imprevisível...
E me enganou por alguns momentos, e levou algo meu.
Pra sempre.
Ou pra sempre não é o bastante?...
Enquanto isso, o desespero vem e acaba comigo.
A loucura.
E a obsessão.
Ah, como isso é bom.
Amo você, desespero.
Só assim sei que vivo da maneira que eu quero viver.
Vivendo daquilo que é intenso.
E a minha parte que morreu?
Ah, ela não me faz mais falta, afinal outra veio e tomou o lugar dela, e a novidade é tão divertida.
Então, vamos pra vida?...

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