Todo mundo tem os seus fantasmas, sabe? Eu tenho os meus.
E eles são fragmentos de um passado que já deixei para trás há um bom tempo.
Estes fragmentos formam um grande quebra-cabeça, pois estão interligados intrinsecamente um com o outro.
A imagem que eles formam?
Não sei.
Talvez um pesadelo, talvez um sonho.
Ou o nada concentrado que encontro nos abismos de minha mente enquanto durmo.
“Nenhum de nós é quem parecemos ser pelo lado de fora.Mas precisamos manter aparências para sobreviver.
E eles são fragmentos de um passado que já deixei para trás há um bom tempo.
Estes fragmentos formam um grande quebra-cabeça, pois estão interligados intrinsecamente um com o outro.
A imagem que eles formam?
Não sei.
Talvez um pesadelo, talvez um sonho.
Ou o nada concentrado que encontro nos abismos de minha mente enquanto durmo.
“Nenhum de nós é quem parecemos ser pelo lado de fora.Mas precisamos manter aparências para sobreviver.
[...]
Tirar uma vida conscientemente representa o desligamento definitivo com a humanidade.
Te transforma num estranho.
Sempre olhando os outros, procurando por companhias para manter."
E eu nunca parei de olhar, mas meus fantasmas sempre estavam ali para não me deixar ver.
Não de verdade...
Então, eu os matei.
Desliguei-me definitivamente da humanidade, e pude ver o mundo, observar as pessoas.
Tão falsas, abandonadas e frágeis.
Encontrei anjos, bonecas quebradas e estranhos.
Descobri que estranhos podem me ver, bem mais do que quaisquer outros.
E amo-os.
“Pode-se, às vezes, ver mais claro em quem mente do que em quem fala a verdade.
A verdade, como a luz, cega.
A mentira, ao contrário, é um belo crepúsculo, que valoriza cada objeto.”
E digamos que eu sou uma atriz, sei atuar, sei mentir, sei dissimular. O meu problema (ou não), é que eu faço isso o tempo inteiro.
E eu faço de minhas mentiras, a minha luz. A minha fonte inesgotável de vida.
Aquilo que me faz seguir adiante...
São mentiras sinceras.
Aquelas que só anjos loucos desamparados e estranhos são capazes enxergar.
Os meus estranhos.
E eu nunca parei de olhar, mas meus fantasmas sempre estavam ali para não me deixar ver.
Não de verdade...
Então, eu os matei.
Desliguei-me definitivamente da humanidade, e pude ver o mundo, observar as pessoas.
Tão falsas, abandonadas e frágeis.
Encontrei anjos, bonecas quebradas e estranhos.
Descobri que estranhos podem me ver, bem mais do que quaisquer outros.
E amo-os.
“Pode-se, às vezes, ver mais claro em quem mente do que em quem fala a verdade.
A verdade, como a luz, cega.
A mentira, ao contrário, é um belo crepúsculo, que valoriza cada objeto.”
E digamos que eu sou uma atriz, sei atuar, sei mentir, sei dissimular. O meu problema (ou não), é que eu faço isso o tempo inteiro.
E eu faço de minhas mentiras, a minha luz. A minha fonte inesgotável de vida.
Aquilo que me faz seguir adiante...
São mentiras sinceras.
Aquelas que só anjos loucos desamparados e estranhos são capazes enxergar.
Os meus estranhos.
Um comentário:
Eu acho que mentir às vezes é meio que um jeito mais bonito de contar a verdade, sabe. Como se a verdade fosse meio sem brilho, meio sem graça. Eu acho que mentir (desse jeito que tô falando) é uma forma de não aceitar que as coisas não possam ser como se quer; é covardia, mas também é coragem, porque é preciso coragem pra colorir uma realidade cinza, nem que seja somente dentro de nós mesmos.
Por enquanto, é só. Hoje estou pouco inspirada (acho que ainda tô meio grogue da noite passada hehe), mas depois eu volto porque o mais bacana de vim aqui é que é quase como entrar num confessionário, sendo que eu falo de mim por tabela. E eu gosto de mentir.
Até, stranger.
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