sexta-feira, agosto 31, 2007

Ele falou comigo... Ele falou comigo!

Olhando assim por alto, este parece ser um título bem estranho para uma primeira postagem, não?...
Mas foi desta frase que me veio a idéia do blog. Tá, não exatamente desta, pois a idéia já estava plantada há algumas semanas em minha mente divagadora, mas foi essa a frase motivadora do desenvolvimento concreto daquilo que planejei mentalmente e nunca iria sair dos meus pensamentos.
Então, o que diabos significa: "Ele falou comigo... Ele falou comigo!"? O que diabos isso tem de importante pra levar alguém a criar um blog? O que diabos têm isso de motivador?...
Nada!
E tudo...
Pra começo de conversa, nada faz sentido, mas tudo é minuciosamente planejado pelo acaso, pelo destino, ou por nossas próprias ações.
Eu já acreditei que tudo era por acaso, e que nada era por acaso.
Que o destino já está definido, mas que nós podemos mudar. Ou até mesmo que ele é imutável.
Até um dia enxergar que nada é planificado, mas tudo é reflexo de nossos atos. Dos meus atos.
E quais são os meus atos?
Depende de quem vê.
Vai ter quem acredite que eu sou a pior pessoa do mundo.
E há quem diga sem dúvida alguma que eu sou o ser mais adorável já vivente.
Então, vai caber a quem enxerga avaliar.
Porque eu não vou me esconder atrás de passos ensaiados para agradar a todos, mas vou fazer aquilo que me agrada.
Mostrando que sou egoísta o bastante para não sair por aí escondendo meu egoísmo.
Afinal, o que mais importa na minha vida, sou eu. O resto é segundo plano.
Mas o segundo plano pode até ser mais importante que o primeiro.
Vai saber...
E até agora não transmiti o porquê da frase inicial. Mas do quê importa isso?
São apenas caminhos cruzados em meio a devaneios.
Uma vez, certo Mestre me falou que enquanto penso em algo, muitas outras pessoas estão pensando no mesmo que eu.
Então, talvez seja isso.
“Ele falou comigo... Ele falou comigo!”
Ele falou comigo, porque era o que eu pensava.
E ele também.
Energia transmitida por pensamentos.
Uma ligação única e excludente de todos aqueles que nada entendiam ali.
Déjà vu, meu bem.