segunda-feira, março 29, 2010

After a while...


"After a while you learn
The subtle difference between
Holding a hand and chaining a soul
And you learn that love doesn't mean leaning
And company doesn't always mean security.

And you begin to learn
That kisses aren't contracts
And presents aren't promises
And you begin to accept your defeats
With your head up and your eyes ahead
With the grace of a woman
Not the grief of a child

And you learn
To build all your roads on today
Because tomorrow's ground is
Too uncertain for plans
And futures have a way
Of falling down in mid flight

After a while you learn
That even sunshine burns if you get too much
So you plant your own garden
And decorate your own soul
Instead of waiting
For someone to bring you flowers

And you learn
That you really can endure
That you are really strong
And you really do have worth
And you learn and you learn
With every good bye you learn."

(Veronica A. Shoffstall)


quarta-feira, março 24, 2010

Baby, did you forget...?


Tem dias que nada faz sentido e você passa a maior parte do tempo em dúvida se está fazendo a coisa certa, se esqueceu de algo importante ou se tudo isso é em vão...
Por que será que eu não posso ter apenas um pouquinho do mundo? Não esse por onde eu ando perdida, mas aquele com que eu costumava sonhar...

~

Então, me diz, por que você insiste em me pedir o que eu não posso fazer?
Você sempre quis sinceridade, não?
E foi o que eu sempre te dei.
Então, por que você insiste em jogar todas as minhas palavras contra mim?
Eu estou cansada, muito cansada mesmo.

~

Sabe, provavelmente hoje é um daqueles dias em que você percebe que está de saco cheio de tudo, em que você é a pessoa mais insuportável do mundo e que está cansado demais de tudo isso.
Eu tenho tentado ser uma pessoa melhor? Tenho, porque eu sei exatamente o que eu quero...
Mas tantas evasivas cansam, ah, se cansam!
Então, apenas não faça isso, por favor, não me dê mais corda do que eu preciso para me enforcar.


sexta-feira, março 19, 2010

Você vai me enganar sempre.


"Você me deixa orgulhoso
Gostoso te ouvir jurar
Mentir com esse olhar guloso
Pra disfarçar

Eu vou me sentir teu homem
E sonhar
Mas você vai me enganar sempre
Com ar de anjo louco desamparado
Emocionando quem sentar do teu lado

Você vai me enganar sempre
Que eu me descuidar
Você vai me enganar sempre
Com inocência no olhar
Jeito de ovelha mansa
Pra não me preocupar
Fetiches dando ataques de ciúmes, perfumes
Pra levantar moral
Eu não confio, eu sofro, eu passo mal
É o teu jeito de amar"


Algumas vezes eu disse que "desaparecer" é o meu nome do meio, pois eu aprendi a fazer isto de maneira quase vulgar, de um jeitinho insólito e sem muitos rastros, e quando eu acredito ser a hora certa para fazê-lo, eu faço, sem hesitar e olhar para trás.
Eu acredito quase nada nas pessoas, sinceramente, eu as acho insuportáveis, e sim, eu estou incluída aí, mas a grande questão a ser avaliada, é a maneira como desaparecer sempre foi algo tão fácil, como se pessoas fossem algo descartável (peraí, elas não são?), algo que você pode tirar facilmente da sua vida, jogar no lixo.
Então, o que me impede de fazer isso com todas as pessoas que conheço, com todas as pessoas que me irritam em determinado momento, com todas as pessoas que não têm razão quando acham que têm, com todas as pessoas que são seres humanos?
Eu adoraria entender se existe alguma diferença entre as sinapses ao pensar numa pessoa que eu amo, e em outra que não tem relevância na minha vida. Aliás, o que faz uma pessoa ser relevante?
Eu já quis desaparecer para TODAS as pessoas que eu considero relevantes, mas perdê-las dói demais, muito mais do que mantê-las, além do mais, essa vontade só vem na hora da raiva, depois passa...
Mas eu ainda não entendo o que nos move a querer determinada pessoa, a amar determinada pessoa, e a detestar determinada pessoa.
Então, o que me faz querer não desaparecer?...
O que será que me encanta?
O que te encanta?


quarta-feira, março 17, 2010

Time after time...


Às vezes eu simplesmente esqueço o que realmente importa.

"If you're lost you can look
And you will find me, time after time
If you fall I will catch you
I'll be waiting, time after time"

E não faz mal que me lembrem às vezes...




domingo, março 14, 2010

Ces't moi?


Meu nome é Larissa, embora muitas vezes eu tenha preferido tentar ser outra pessoa; por algum motivo obscuro, sempre quis ser quem não sou, sempre fugi de mim mesma. E mesmo que às vezes eu possa ser Lari, Lô, Lissa, ou simplesmente L. (meu preferido), nada me isenta de ser Larissa.
E é esta Larissa, que odeia mais que qualquer coisa um público, mas que ama com todas as forças um palco. Para mim, a vida consegue ser uma tragédia meio cômica, representada na arena do coliseu, onde todos podem te ver de vários ângulos, e é por isso que devemos atuar e fingir o tempo inteiro, para que evitemos o susto que as pessoas levariam se visualizassem o eu real de uma pessoa, que vai muito além do que é mostrado.
"Nunca somos nós mesmos quando há platéia", mas muitas vezes me pergunto se a maior parte do tempo podemos ser verdadeiros com nós mesmos, ou se estamos tão fodidamente perdidos que não sabemos nem mesmo quem somos; e com um certo pesar, meu voto pertence à segunda opção. A sutil diferença entre uma pessoa e outra está na capacidade de ignorar isto ou de disfarçar.
E eu acredito que a grande maioria ignora, e às vezes tão bem, que chegam a crer cegamente que sabem exatamente quem são, o que estão fazendo e que têm uma vida perfeita. A outra parte, que é menor (e provavelmente são as pessoas mais interessantes), é a que finge, é a parte que atua no teatro da vida e tem a face sempre pintada por mentiras irrisórias, acompanhadas de um meio sorriso nos lábios e um levantar de sobrancelhas, que se chega a crer que isso tudo é real.
Estas são as pessoas que perdem a razão, a identidade e o juízo, mesmo que por breves momentos, afinal, chega a ser insustentavelmente leve o ato de enganar, e deve ser daí que vêm os surtos, que são os segundos de escárnio que revelam a verdadeira face humana. E eu garanto que esta verdade pode ser tão assustadora, que é por isto que existem hospícios e aqueles ditos loucos, pois tudo aquilo que destoa da maioria tem o direito de ser negado.
Então, quem diabos é você, Larissa? - você me pergunta. E o que eu posso responder sinceramente, é que eu ainda não sei bem, mas como toda pessoa sensata, eu escolhi uma das opções apresentadas anteriormente, e até digo que por isto, talvez eu seja uma pessoa interessante (e nada modesta).
Sendo assim, Desconhecido, eu sou Larissa, uma pessoa que nasceu há 20 anos (o que não significa muito, visto que o tempo não é linear), que vive uma vidinha fingida, que às vezes caminha entre a linha que separa a sensatez da loucura, e que, principalmente, escolheu fingir que tudo está bem, que os ataques de pânico interiores não devem transparecer e que a platéia vai estar presente sempre, ansiando por ser agradada. E definitivamente, eu odeio agradar.
Eu sou uma pessoa de extremos, e os meus extremos são o amor e a indiferença, pois há pouco descobri que o ódio é inerente ao amor, e por mais que eu ame uma pessoa, em algum momento vou odiá-la.
Mas veja só, meu caro Desconhecido, é aí que tudo o que eu acabei de falar desmorona diante de meus olhos, pois há tempos eu tenho perdido o controle, e há tempos eu tenho desaprendido a arte de fingir, e há tempos eu tenho mostrado meus sentimentos e verdades.
Então, ou eu estou cada dia mais perdida do que nunca, ou tenho acertado o caminho para descobrir quem eu sou.
Definitivamente eu não sei...

sábado, março 06, 2010

Preciso Dizer Que Eu Te Amo


Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto