quinta-feira, setembro 23, 2010

Watch me burn...

"Just gonna stand there and watch me burn
That's alright, because I like the way it hurts"

Agora mesmo me vi completamente perdida em meus pensamentos, leves devaneios que me consomem até me fazerem cinzas. E isso se repete num ciclo sem fim.
A impressão que fica é que eu estou queimando, que meu cérebro está pegando fogo e minha alma dilacerando-se em chamas, azuis e imaginárias, que se refletem dentro de meus olhos tímidos.
O que significa isso?
Não sei bem, mas chuto que seja a dor das frustrações que eu carrego para lá e para cá, a dor da minha insegurança, a dor da memória que não se apaga, daqueles dias infelizes que já se foram e não vão voltar.
Eu ainda não aprendi como deixar o passado totalmente para trás, apenas ignoro ele, finjo que não lembro, até que um gatilho desencadeie as lembranças do que já me machucou, e eu fique assim, com aquele gosto amargo na boca que me diz 'isso é medo de doer outra vez'...
É porque eu estou presa num quarto em chamas, não há quem venha me resgatar, e eu talvez não queira sair.

"Just gonna stand there and hear me cry
That's alright, because I love the way you lie"




segunda-feira, setembro 13, 2010

É, né...


"Eu tenho pressa,
tanta coisa me interessa,
mas nada tanto assim..."

É engraçado pensar na velocidade em que as idéias surgem, desaparecem ou se transformam, como uma explosão devastadora, sendo assistida num video qualquer, que você pode passar mais rápido, voltar, ou pausar.
Isso parece mais um caos, não? E talvez seja, como a minha mente.
A velocidade com que eu assumo uma idéia e faço dela um projeto é quase a mesma como que eu mudo essa idéia e largo aquele projeto.
Posso ter um pouco mais de foco, por favor?
É que às vezes eu acordo de madrugada pensando, mas basta dormir mais 5 minutos para ignorar todos os conselhos que a minha consciência me deu...

sábado, setembro 11, 2010

Solidão? Que nada...

"Detesto quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia."
Friedrich Nietzsche


E, talvez,
apenas talvez,
é que eu continue aqui...
Escrevendo cartas de amor,
para ninguém.